NAPOLEÃO GALANTE
Napoleão I havia
notado, um dia, uma linda mulher, e fê-la saber, com o laconismo que lhe era
habitual, que a esperava no dia seguinte, às 8 horas da noite, no palácio das
Tulherias. Não é preciso dizer que a dama foi de uma pontualidade inglesa; o
Imperador estava, porém, em conselho de ministros, e o camareiro pediu à moça
que esperasse. E ela esperou.
Às 9 horas, a
rapariga manda lembrar ao soberano que está às suas ordens.
- Que ela se dispa,
- responde-lhe Bonaparte, sem interromper o seu trabalho com os ministros.
Às 9 1/2, novo
emissário; e nova resposta do Imperador.
- Que ela se deite!
– manda ele dizer.
Às 10 ½, novo
recado da madame. E Napoleão, conciso:
- Que ela se
levante, se vista, e se vá embora!
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