A BRANCA FOLHA DE PAPEL
Autor desconhecido
A branca folha de papel falou assim, um
dia:
- Pura fui criada e pura permanecerei para
sempre. Prefiro ser queimada e convertida em brancas cinzas, a suportar que a
negrura me toque, ou o sujo chegue junto a mim.
O tinteiro ouviu o que a folha de papel
dizia, e riu-se em seu escuro coração; mas não ousou aproximar-se dela.
E o lápis de cor ouviu-a também e nunca se
aproximou.
E a folha de papel, branca como a neve,
permaneceu pura e casta para sempre...
Pura, casta, branca ... e VAZIA!
FIM
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